P. Videogames: Ancestors - a evolução para mãos tenazes



Fonte: https://ancestors.fandom.com/wiki/Dexterity_(neuronal_branch) - Desteridade.

Meus pais sempre leram e discutiram muitos livros enquanto jogamos juntos, e foi assim que aprendi um monte de coisas sobre evolução enquanto jogávamos Ancestors: The Humankind Odyssey. Eles me ajudaram a organizar essas ideias depois e a usar o ChatGPT para melhorar a escrita desse texto.

A primeira coisa que descobri foi que nossos pés e mãos são bem diferentes dos dos macacos. Meus pais leram num livro do Daniel Lieberman, A História do Corpo Humano, que nossos dedões dos pés são mais grossos e longos, enquanto os outros dedos são mais curtos. Isso aconteceu por causa do bipedalismo, ou seja, por andarmos sobre duas pernas. No jogo, dá para ver como nossos ancestrais foram mudando aos poucos, começando com o Ardipithecus, que ainda andava meio desajeitado, mas foi se acostumando com o tempo.

Com as mãos livres, nossos ancestrais começaram a testar ferramentas, e foi aí que nossa destreza melhorou muito. Meus pais comentaram que o arqueólogo André Leroi-Gourhan dizia que a tecnologia sempre influencia a maneira como a gente a usa. Isso quer dizer que, quando alguém inventa algo novo, ele pode acabar sendo usado de formas que nem imaginava. No jogo, por exemplo, quando descobrimos como usar uma pedra para quebrar nozes, logo começamos a testar para cortar coisas também. Isso mostra como a técnica não é algo fixo, mas evolui com o uso.

A segunda grande mudança aconteceu com o Australopithecus, que foi representado no jogo pelo fóssil da Lucy. Esse povo já conseguia andar longas distâncias, o que ajudou a sobreviver em um ambiente mais seco e com menos árvores. Ao invés de depender só de frutas, eles começaram a explorar mais tipos de comida. Essa mudança no clima foi uma das razões para o bipedalismo se tornar tão essencial. E no Ancestors, o ambiente vai mudando, mostrando como nossos ancestrais precisaram se adaptar para sobreviver.

A última grande evolução mostrada no jogo foi a chegada do Homo Ergaster Erectus, que já parecia muito mais com a gente. Lieberman explicou que essa espécie tinha o corpo preparado para correr longas distâncias, criar ferramentas e até arremessar objetos. No jogo, dá para sentir essa evolução no jeito como os movimentos ficam mais fluidos e as interações mais fáceis. Além disso, essa fase foi muito importante porque os grupos deixaram de ser só bandos e começaram a se organizar em famílias de pares.

McBride explicou que esses pares ficavam juntos o tempo todo, compartilhando comida, cuidando dos filhos e até se comunicando melhor. E foi daí que surgiu a linguagem. Meus pais me contaram sobre Daniel Everett também, que acredita que o Homo Ergaster Erectus foi o primeiro a desenvolver uma forma de comunicação mais elaborada. E, Daniel Dor disse que a linguagem nasceu para ajudar as pessoas a compartilhar suas experiências. Como cada um vive coisas diferentes, falar sobre isso ajudou nossos ancestrais a cooperar melhor e sobreviver.

No final, o Ancestors não mostra a transição para o Homo sapiens, mas aprendemos que o que realmente nos tornou únicos foi a capacidade de criar cultura, contar histórias e trabalhar juntos. Meus pais sempre lembram que a evolução não acontece do nada, e sim porque hábitos repetitivos fazem as mudanças se tornarem permanentes. Eles contaram que a bióloga Eva Jablonka fala sobre isso, explicando que os animais primeiro aprendem a se adaptar ao ambiente, e depois essa adaptação pode virar algo hereditário.

No fim, meus pais me ajudaram a organizar essas ideias para escrever esse texto, e o ChatGPT foi tipo um professor de redação. Ele ajudou a deixar as explicações mais claras e o texto mais bem estruturado. Foi muito legal ver como o que aprendemos no jogo e nos livros pode virar algo escrito de forma interessante.

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