P. Ilustração: A influência da cultura pop na arte moderna

Nos últimos meses, mergulhei de cabeça no universo da cultura pop e percebi o quanto ele molda não só o que a gente consome, mas também o que a gente cria. Filmes, séries, jogos e até memes viraram uma nova forma de linguagem artística. É como se a arte moderna tivesse ganhado um reforço turbo com os fandoms. E eu tô no meio disso tudo — desenhando, escrevendo e compartilhando.

O que mais me chama atenção é como personagens de séries como Stranger Things, Steven Universe ou jogos como Zelda e Undertale viram símbolos de identidade, resistência ou simplesmente de afeto. Tem gente que se identifica com o Eleven, outros com o Sans, e cada escolha revela um pedaço da nossa história pessoal. Quando transformamos isso em Fanart, não estamos só copiando um personagem — estamos reinterpretando, misturando referências e até reinventando o estilo original com o nosso próprio traço.


Descobri que a Fanart é uma forma legítima de arte moderna, sim! Ela conversa com o expressionismo, o surrealismo e até o pop art. Andy Warhol fazia isso com latas de sopa, e a gente faz com o Totoro ou o Homem-Aranha. A diferença é que agora o Instagram, o TikTok e o DeviantArt viraram as novas galerias de exposição, e o público tá mais participativo do que nunca.


Além disso, estar num fandom é quase como entrar numa comunidade artística. A gente troca ideias, técnicas, referências, memes e desabafos também. Tem um senso de pertencimento muito forte — e isso motiva. Eu mesma já mudei meu estilo de desenho várias vezes por causa de artistas que conheci em grupos de fãs.


Então, sim: a cultura pop molda a arte moderna porque ela nos dá temas, personagens e emoções que fazem parte da nossa vida real. E através da Fanart, a gente devolve tudo isso ao mundo com a nossa própria voz. No fim das contas, é isso que a arte faz: transforma o que a gente sente em algo que os outros também podem sentir.


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