P. Cine&Tela: Uma análise de Happy!



O que é “Happy!”?
Na minha casa, a gente adora ler quadrinhos e ver séries diferentes. “Happy!”foi um. É uma história muito maluca e cheia de surpresas. Ela foi criada por um cara chamado Grant Morrison, com desenhos de Darick Robertson. O personagem principal se chama Nick Sax. Ele era policial, mas virou um cara meio perdido na vida, que trabalha fazendo coisas bem erradas. Um dia, ele leva um tiro e, do nada, começa a ver um unicórnio azul voador chamado Happy!

Happy não é um bicho de verdade — ele é o amigo imaginário de uma menina chamada Hailey, que foi raptada por um homem muito perigoso, vestido de Papai Noel (mas do mal!). Mesmo sem querer, Nick acaba ajudando o Happy a tentar salvar Hailey. Eles vivem várias aventuras malucas, brigam com gente perigosa, e vão mudando por dentro ao longo da história.

Quem é quem na história
A história tem personagens bem diferentes que lembram tipos que já vimos em outras histórias:

Nick é o “anti-herói” — isso quer dizer que ele não é um herói certinho, mas mesmo assim tenta fazer a coisa certa no final.

Hailey é a criança inocente, aquela que está em perigo e precisa de ajuda.

Happy, o unicórnio azul, é o amigo que dá conselhos, acredita nas pessoas e sempre tenta ver o lado bom das coisas.


O que acontece na história
No começo, Nick tá vivendo uma vida toda errada. Aí, acontece algo que muda tudo: ele sobrevive a um ataque e começa a ver o Happy. A partir daí, a missão dos dois é encontrar Hailey antes que algo ruim aconteça com ela. Durante o caminho, eles enfrentam bandidos, policiais corruptos e até os próprios medos. É como uma jornada, com momentos engraçados, assustadores e até tristes.

Temas importantes que aparecem
Mesmo parecendo só uma história doida com um unicórnio azul, “Happy!” fala de assuntos sérios também. Fala sobre tentar consertar os erros do passado (redenção), sobre como é difícil saber o que é certo ou errado, e sobre manter a esperança mesmo quando tudo parece ruim. A gente também vê como o mundo pode ser bem injusto, mas ainda assim vale a pena lutar por quem a gente ama.

Por que essa história é tão diferente?
“Happy!” mistura um monte de coisas: cenas engraçadas, partes de ação, momentos tristes, críticas à sociedade (tipo mostrar como algumas pessoas importantes podem ser corruptas) e até coisas mágicas. Tem partes que parecem sonho, outras que parecem filme de detetive. Isso tudo faz a história parecer bem moderna e fora do comum.

O que estudiosos diriam sobre “Happy!”
Se a gente fosse perguntar para alguns estudiosos o que eles acham da história, eles talvez dissessem assim:

Lévi-Strauss (um cara que estudava mitos e histórias do mundo todo) ia dizer que Happy parece um personagem de lenda, tipo um símbolo da esperança no meio do caos.

Todorov (um cara que estudava como histórias são contadas) ia mostrar como a história começa com tudo bagunçado, depois tem uma grande confusão, e no final tenta arrumar as coisas de novo — como um quebra-cabeça sendo montado.

E os fãs da narrativa “pós-moderna” (jeito moderno de contar histórias) iam dizer que “Happy!” é diferente porque mistura tudo: desenho com realidade, fofura com violência, engraçado com triste, e nos faz pensar em coisas importantes de um jeito bem maluco.


No fim das contas…
“Happy!” é uma história cheia de ação, mistério, mágica e emoção. Ela faz a gente rir, ficar tenso e até pensar sobre coisas sérias. Mesmo com toda a loucura, o que mais importa é a amizade improvável entre Nick e Happy — e como, mesmo sendo tão diferentes, eles ajudam um ao outro a encontrar um pouco de luz no meio da escuridão.


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