P. Cine&Tela: Dune

Quando eu vi Dune, senti como se estivesse entrando em um universo gigante, cheio de areia, mistérios e pessoas enfrentando escolhas difíceis. Tudo começa com Paul Atreides, um jovem que parece comum, mas que acaba se tornando algo maior do que ele mesmo imaginava. Ele não queria ser um herói, mas as circunstâncias o levaram a um caminho perigoso.  

Uma das coisas que mais me fez pensar foi como o poder pode mudar as pessoas. No começo, Paul só quer proteger sua família e seu povo, mas, quando ele vira Muad’Dib, o líder dos Fremen, as coisas ficam complicadas. Ele tem visões do futuro e sabe que, se agir de um jeito, muita gente pode morrer, mas se não agir, tudo pode ficar ainda pior. É como se ele estivesse preso em uma teia, onde cada movimento tem consequências enormes.  

E os Fremen… Ah, os Fremen me encantaram! Eles vivem no deserto de Arrakis, um lugar tão seco que cada gota d’água é preciosa. Eles sabem como sobreviver naquele mundo hostil, mas o Império só quer explorar o planeta para pegar a especiaria, uma coisa valiosa que só existe lá. Isso me fez pensar em como, no nosso mundo, às vezes as pessoas tiram coisas da natureza sem se preocupar com quem vive ali. Será que é justo?  

Outra coisa fascinante é como a religião e as lendas são usadas para controlar as pessoas. A Bene Gesserit, um grupo de mulheres muito inteligentes, plantou histórias em vários planetas para que, um dia, alguém como Paul pudesse ser visto como um messias. Só que, quando ele realmente vira esse líder, as coisas fogem do controle. As pessoas seguem ele sem questionar, e isso gera uma guerra gigantesca. Fiquei pensando: até que ponto podemos acreditar em algo só porque todo mundo acredita?  

E tem a Jessica, mãe do Paul, que é forte e sábia, mas também comete erros. Ela fez escolhas que mudaram o destino do filho, e isso me mostrou como até os adultos, mesmo os mais poderosos, nem sempre sabem o que é melhor.  

No final, Dune me ensinou que nada é simples. Nem os heróis, nem os vilões. Todo mundo tem motivos para agir como age, e mesmo as decisões que parecem certas podem ter consequências terríveis. Mas também me mostrou que há esperança, porque sempre existe a chance de aprender com os erros e tentar fazer melhor.  

E você, o que acha que Paul deveria ter feito diferente?  

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