P. EaD: Aprendizado de Idiomas com Fandom

Este último semestre foi uma jornada de descobertas e imersão no mundo dos idiomas, mas de uma forma que realmente faz sentido para mim. Meu objetivo principal era desenvolver bases sólidas em inglês para usar na minha paixão pela arte e no consumo de conteúdo digital, e para isso, decidi ir além dos métodos tradicionais.

Uma das minhas maiores vitórias foi a autonomia que conquistei. Ao invés de apenas seguir um livro didático, eu combinei um curso estruturado com minhas próprias paixões. Concluí o Módulo Básico do "Aprenda Mais" e foquei em vocabulário criativo, o que foi essencial para o que eu queria. Mas a verdadeira magia aconteceu fora da sala de aula. Troquei o idioma de todos os meus dispositivos e aplicativos de arte para inglês, mergulhando de cabeça no idioma todos os dias. Ler webcomics em inglês, como "Sarah's Scribbles", se tornou uma forma divertida de praticar.

Acredito que o aprendizado é mais eficaz quando está conectado com o que amamos, e foi aí que o fandom entrou em jogo. Passei horas no YouTube assistindo a vídeos de artistas como Proko e Marc Brunet, e o melhor de tudo: sem legendas! Anotei todos os termos técnicos que eles usavam, como "blending" e "perspective". No Spotify, transformei meu tempo de lazer em estudo, analisando as letras de músicas em inglês e espanhol, procurando o significado e as metáforas, como as de BIBI em "The Weekend". É incrível como a música pode nos ensinar tanto sobre a cultura e o uso real da língua. Além disso, fiz o mesmo com meus streamings favoritos, revendo episódios de séries que amo em inglês e espanhol.

Claro, tive meus desafios. Termos técnicos como “cross-hatching” me confundiam no começo. Mas, em vez de desistir, criei uma solução: montei flashcards ilustrados no Anki com exemplos visuais. Essa pequena ação me ajudou a fixar o vocabulário de forma muito mais eficaz. A prática de conversação foi outro ponto crucial, e para isso, usei a IA. Dialoguei com o ChatGPT, que atuou como uma "artista mentora canadense", o que me permitiu praticar descrições de obras em um ambiente seguro e controlado.

Olhando para trás, vejo o quanto cresci. Não apenas em vocabulário e compreensão, mas também em confiança. Aprendi a ser proativa na busca pelo meu próprio conhecimento e a usar todas as ferramentas disponíveis ao meu redor. A maior lição foi entender que o aprendizado não precisa ser uma tarefa árdua; ele pode ser uma parte natural e divertida do meu dia a dia, desde que esteja conectado com minhas paixões.

Comentários

Postagens mais visitadas