P. Cine&Tela: Parasita

 🎥 Parasita

Eu vi Parasita com a minha irmã e a minha mãe é um daqueles filmes que grudam na cabeça e fazem a gente pensar por dias. 

🏠 Do que fala esse filme, afinal?

A história é sobre duas famílias bem diferentes:

• De um lado, a família Kim, que mora num porão apertado, vive sem dinheiro e está sempre tentando encontrar algum bico ou jeito de sobreviver.
• Do outro lado, a família Park, rica, mora numa casa enorme, bonita, cheia de conforto, com empregados e tudo funcionando perfeitamente.

Aos poucos, os Kim conseguem entrar na casa dos Park, cada um fingindo ser uma coisa que não é: professora de inglês, motorista, psicóloga infantil, governanta… Eles fazem isso de forma bem criativa, divertida e até engraçada — no começo. Mas, quanto mais eles se aproximam dos ricos, mais as coisas ficam estranhas, tensas e… perigosas. 

❓ Quem é o verdadeiro parasita?

A primeira coisa que a gente pensa é: "Ah, claro! A família pobre está parasitando os ricos, enganando eles, roubando oportunidades, se aproveitando."
Mas… será mesmo?

Olha mais de perto:

• Quem limpa, cozinha, cuida das crianças, dirige e faz tudo funcionar na vida dos ricos?
• Quem depende de quem, de verdade?

E aqui vale assistir essa fala do Eduardo Marinho que bota a gente pra refletir:

O filme mostra uma coisa muito desconfortável: como os ricos parasitam os pobres. Os ricos sugam o trabalho, o tempo e até a vida dos pobres, que ficam invisíveis, escondidos, esquecidos. 

⚠️ O que é mais triste (e real):

Em vez de se unirem, os mais pobres brigam entre si. Disputam migalhas. Machucam uns aos outros. E quem está lá em cima… nem percebe. Nem se dá conta. Ou finge que não vê.

🔥 O filme faz perguntas difíceis, tipo:

• A gente vive numa sociedade onde uns precisam explorar os outros para ter conforto?
• Por que existe tanta desigualdade, e por que isso parece tão “normal”?
• Será que, em algum momento, eu também estou sendo parasita de alguém?
• E será que alguém também está sendo parasita de mim, sem que eu perceba?

🌧️ Detalhes que falam muito (e não são só detalhes):

• A chuva, que para uns é só um clima chato, para outros é destruição, lama e perda de tudo.
• O cheiro, que separa quem mora em cima de quem mora embaixo, quem é “limpo” de quem é “sujo”.
• As escadas, que mostram quem sobe e quem desce na vida, literalmente.

🪞 E a pergunta final:

Será que esse filme é só sobre a Coreia? Ou ele também fala do Brasil? Da nossa cidade? Da nossa vida?

Parasita não dá respostas fáceis. E talvez seja esse o maior poder do filme: ele faz a gente pensar, sentir desconforto, refletir.

🗨️ E você, o que acha?

• Quem é o parasita?
• Dá pra quebrar esse ciclo? Como?
  Responde aí nos comentários. Bora conversar!