P. Videogames: GTA e a estrutura do poder

🎮💰 GTA, Dinheiro e Justiça: Por que as coisas são tão injustas?


Você já percebeu que no jogo GTA todo mundo parece estar sempre tentando ganhar dinheiro de qualquer jeito, até mesmo fazendo coisas erradas? Pois é… parece um jogo maluco, mas, se a gente olhar bem, ele também faz uma brincadeira com o nosso mundo real. Porque, infelizmente, o mundo não é tão justo assim.

Na vida real, tem gente que nasce com muitas vantagens — dinheiro, casa boa, escola boa, segurança. E tem muita gente que nasce sem nada disso e precisa lutar muito, muito mais pra conseguir viver bem. E não é só questão de esforço, não. Às vezes, o jogo da vida já começa desbalanceado, tipo quando no videogame você começa sem armas, sem dinheiro, sem missão fácil.

Sabe aquele papo de que todo mundo é livre e igual? Na teoria é bonito. Mas na prática… é mais ou menos. A minha mãe me falou de um cara chamado Pashukanis — que era um estudioso das leis — e ele percebeu uma coisa muito importante: o jeito que as regras são feitas no nosso mundo serve muito mais pra proteger quem já tem dinheiro, do que pra ajudar quem não tem.


🏦💼 Mas o que isso tem a ver com dinheiro?

Calma, vou te explicar. O dinheiro, na verdade, é uma invenção genial. Ele serve pra gente trocar coisas de um jeito mais fácil. Imagina se pra comprar um videogame você precisasse trocar por… três galinhas e uma bicicleta? Ixi… complicado, né?

Então, o dinheiro é útil, sim! O problema não é ele. O problema é como as regras do jogo fazem com que algumas pessoas fiquem com muito mais e outras com quase nada. E, pior, fazem parecer que isso é normal, que é culpa de quem tem pouco — quando na verdade é o sistema que foi montado assim.


⚖️🕹️ E o que o GTA mostra disso?

Olha só o Franklin, por exemplo. No jogo, ele quer sair da vida de crimes, quer viver certinho. Mas não consegue! Sabe por quê? Porque, no mundo dele (e de muita gente no nosso mundo também), não existem muitas opções honestas que realmente funcionem pra quem nasceu sem grana, sem escola boa, sem ajuda.

É como se a própria cidade dissesse: “Quer melhorar de vida? Então se vira! Se vira do jeito que der. E se não for do jeito certo... problema seu.”

O que acontece com o Franklin tem muito a ver com uma ideia de um outro estudioso que a minha mãe também apresentou pra gente, chamado Merton. Ele explicou que, quando a sociedade diz que todo mundo tem que ser rico, ter carro, casa bonita, fama... mas não dá os meios pra todo mundo conseguir isso, muita gente acaba escolhendo caminhos que são considerados errados — porque não vê outra saída.


💸🏚️ Já o Michael...

Ele é aquele cara que, no jogo, conseguiu tudo. Dinheiro, casa gigante, carrão. Tá aposentado do crime. Mas... adivinha? Tá infeliz. Porque descobre uma coisa que muita gente só percebe depois que rala a vida toda: dinheiro não compra sentido pra vida. Comprar coisas não preenche aquele vazio lá dentro.

E aí aparece outra pergunta gigante pra gente pensar: Afinal... pra que a gente vive? Só pra ganhar dinheiro? Só pra ter coisas? Ou tem algo mais?


🚦 Então... o que a gente faz com isso?

Primeiro, entender que o problema não é você, nem sua família, nem quem é pobre ou quem é rico. O problema é o jeito que o jogo foi programado. E aí, quem entende isso pode começar a pensar: “Tá, se o jogo é assim… será que eu posso jogar de outro jeito? Será que posso sonhar outro jogo, mais justo, mais humano, mais feliz?”

E é por isso que pensar, estudar, questionar e conversar sobre essas coisas é tão, mas tão importante. Porque quem entende como o jogo funciona… pode começar a mudar as regras. 💥

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